O Grinch | Crítica do Filme
A nova história do famoso e peludo Grinch, que agora está de volta aos cinemas do mundo inteiro em formato de animação, na verdade não é tão nova assim!
O roteiro de Michael LeSieur e Tommy Swerdlow se inspira, na verdade, na trama original do livro que deu vida ao monstrengo e seu fiel escudeiro Max "How the Grinch Stole Christmas" do autor Dr. Seuss.
De forma moderna e original os diretores Yarrow Cheney e Scott Mosier conseguiram captar com louvor a esplendorosa genialidade cômica do personagem que foi vivido na live-action de 2000 pelo ator Jim Carrey. Claro, sem a mesma maldade e sarcasmo escrachado de sua versão, já que este remake tem como público alvo as crianças.
O diferencial desta animação para o filme antigo se encontra muito mais no início, onde apresenta a ideia de uma nova trama, com alguns personagens conhecidos e outros novos rostos!
O filme se desenvolve muito bem, mostrando em quantidades muito bem dosadas um pouco mais da personalidade do Grinch quando ele está na sua caverna, usufruindo de suas engenhocas mirabolantes para sobreviver ao isolamento. Isolamento este que foi bastante amenizado nesta versão de 2018, graças ao companheirismo mais presente e fraternal de seu cãozinho Max (e outro personagem que é apresentado mais adiante no filme, e que é um show a parte!
Cindy Lou Who também está presente nesta adaptação, e apesar de possuir a mesma personalidade apaixonante e caridosa que já era conhecido pelo publico mais velho, está agora com um novo objetivo neste filme, um propósito, eu diria, muito mais ousado, que mostra a imensa valentia e determinação da garotinha por um motivo muito nobre e solícito, capaz de derreter até mesmo o coração do Grinch. Resumindo esse parágrafo: CINDY LOU WHO TÁ MUITO MODERNA! ~não no sentido tecnológico, é claro, e sim de sua personalidade mesmo! Até poque em Quem-lândia não existe smartphones ou algo do tipo!!!~
Com um desfecho emocionante, que promete tocar o coração até mesmo daqueles mais durões O Grinch entrega um trabalho excepcional, tanto se visto como continuidade, como filme solo, preenchendo todos os requisitos nos quesitos família e Natal!
Um único ponto decepcionante, provocado pela própria direção do estúdio de dublagem. A escolha de Lázaro Ramos, que é um excelente ator (e não dublador), foi arriscada demais. Para mim é tolice dispensar o trabalho profissional memorável que o dublador Guilherme Briggs fez com o Grinch em 2000 apenas para contratar um cast famoso, pensando que assim, trará algum novo resultado em bilheteira, mídia ou algo assim. Já se foram os tempos que isso surtia algum efeito positivo.
A culpa, de forma alguma é do ator. Para mim as produtoras no Brasil (ou seja lá quem for que toma estas decisões) precisa manter em mente que um público não sai de casa para ver ou ouvir o artista que está no filme ou animação. O público está dento de um cinema para ouvir a história que aquela tela em branco tem para contar.
Todo dublador é ator, mas nem todo ator é dublador! Entendam de uma vez isso empresas brasileiras!
AH! YOUTUBERS MUITO MENOS!
Nota do filme: ★★★★ (4 estrelas)
Peter Pan e Wendy
Vinicius Szabo
03 de maio de 2023
3
5
1
Obrigada por compartilhar a critica de O Grinch! Eu acho que foi incrível ver Benedict Cumberbatch neste filme. É de admirar o profissionalismo deste ator, trabalha muito para se entregar em cada atuação o melhor, sempre supera seus papeis anteriores, ele vai provar em Brexit um filme que será um dos filmes de drama. Lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Eu já quero ver!
ResponderExcluir