Lightyear - Crítica do Filme
Com detalhes impressionantes e muito realistas a nova animação da Pixar, Lightyear, traz o conhecido personagem “Buzz” de volta às telonas, mas dessa vez para contar ao público como esse aventureiro se tornou o famoso Patrulheiro Espacial que conhecemos na série de filmes “Toy Story”.
O longa tem início ambientando o espectador em uma atmosfera desbravadora, pois é justamente oque a equipe de Lightyear faz, percorre diversos planetas afim de reportar o máximo de informações possíveis e enviar os relatórios da missão para uma espécie de Nave Mãe. Acontece que em uma dessas expedições, Buzz irá cometer um erro terrível, forçando todos de seu time a ficarem isolados em um planeta um tanto quando insolente. Agora, caberá ao patrulheiro espacial achar uma solução para levar todos os seus amigos de volta ao seu planeta de origem.
Apesar de nada inovadora, a trama do longa se mostra bem capaz de prender a atenção do público em geral por um certo tempo, porém não tenho certeza se a escolha do centro da narrativa é o ideal para crianças, (para isso eu teria que perguntar para alguma). O filme lá pelas tantas embarca numa “onda Interestelar” de viajem no espaço e alterações do tempo devido a relatividade, que pode ser bem confuso para alguém com menos de 8 anos de idade.
O intuito da produção de “Lightyear” faz parte do plano de ação da Disney de atribuir novos sentidos aos personagens antigos e a nova geração de espectadores que estão crescendo e não tem mais os filmes de Toy Story para acompanhar, por exemplo. Porém o estúdio terá que se esforçar ainda mais se quiser criar uma franquia de peso e com a legião de corações conquistados como antigamente. Apesar disso o roteiro possui pontos altos, mas as lacunas em branco que criam tédio, sono e cansaço durante esses trechos de maior empolgação só reforçam e deixam em evidencia os pontos baixos que foram mal desenvolvidos. Talvez essa seja a grande lição do filme. De nada adianta uma super produção, com alta tecnologia de animação se não possui o essencial: química, bons personagens e um bom enredo.
Ah! Atenção para o gato-robô: Sox! Ele é hilário e sem dúvidas o ponto alto do filme! O desenvolvedor desse personagem com certeza deveria receber um aumento!
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